Como o planejamento tributário pode aumentar a margem de lucro do negócio



Muito se fala sobre a carga tributária para os negócios e como eles podem impactar o lucro. De fato, os impostos a serem pagos por uma empresa brasileira pode chegar a 33% do seu faturamento.

Por isso, os gestores e donos de empresas precisam fazer um planejamento tributário para se manter competitivo e, principalmente, aumentar seus lucros.

Planejar, neste caso, não significa apenas saber quais são os tributos que incidem sobre a atividade e os serviços.

Vale a pena destacar também que planejamento tributário não tem nada a ver com sonegação fiscal.

O que um bom advogado tributarista vai fazer é criar um plano com práticas legais para que os impostos e taxas devidos fiquem menos onerosos para o negócio.

Um bom exemplo de um excelente planejamento fiscal foi o caso recente da empresa Garoto.

O Serenata de Amor, famoso produto da marca, deixou de ser bombom e se tornou um wafer recheado, mudando a classificação fiscal do produto.

Apesar de continuar o mesmo, o produto recebeu um novo título em sua embalagem por orientação dos advogados da empresa.

Isso porque chocolates e produtos fabricados com esse ingrediente estão sujeitos a uma alíquota de 5% do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Já o wafer é submetido à alíquota 0%.

Consegue imaginar o impacto que essa mudança pode gerar na lucratividade da empresa? Esse é o principal objetivo do planejamento tributário. 

O sistema tributário brasileiro, de fato, é bastante complexo e isso pode ser um obstáculo real para o crescimento dos negócios.

Só que um bom advogado tributarista  pode usar toda essa complexidade a seu favor. Trabalhando em conjunto com outros setores da empresa, ele pode enquadrar o produto numa classificação menos onerosa, como no caso da Garoto.

E uma despesa menor com tributos significa uma maior margem de lucro.

No entanto, para realizar esse planejamento tributário é preciso estudar em profundidade a legislação tributária.

O advogado deve ser diligente em seu trabalho e ter fortes argumentos jurídicos para não ultrapassar a linha tênue entre planejamento tributário e sonegação fiscal.

 


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